DISSERTAÇÕES, TESES E TCCs

Nesta página, você encontrará dissertações de mestrado e teses de doutorados relacionadas à Pedagogia Freinet.
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1. Cooperação e democracia na escola : a construção de parcerias no cotidiano escolar como formação continuada

Glaucia de Mello Ferreira

Resumo: Este trabalho refere-se a uma experiência de construção de proposta inovadora, no âmbito da rede particular de ensino do Brasil, tematizando nele a relação de mediação desempenhada pela coordenação pedagógica e a construção de parcerias para realizar o trabalho no cotidiano escolar que esta mediação permitiu. A história da escola é também a da constituição da formadora e do projeto de formação que foi possível desenvolver, sendo um trabalho com a pedagogia Fremet e não sobre ela. Os elementos fundamentais nessa empreitada foram: a minha própria experiência de trabalho nesta escola, a memória de professores e minha e o arquivo da escola com extenso material de documentação. O 1 ° capítulo contextualiza o surgimento de experiências inovadoras, mostra os pilares nos quais está assentada a escolarização e propõe o questionamento a estes pilares e apresenta, em linhas gerais as idéias de Freinet. O 2° capítulo traz o relato da história da escola, o 3° trata da construção de parcerias necessárias com professores, alunos e pais. O 4° capítulo extrai aprendizagens: sobre as dificuldades que enfrentam os projetos de inovação, sobre a mediação da coordenação nos processos de mudança, sobre o papel da escola como lugar da prática e da reflexão, sobre a importância do diálogo, sobre a pluralidade do espaço escolar e sobre a constituição de sujeitos na interação. Um aliado foi o Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Continuada, da Unicamp, que se coloca na perspectiva de ver no trabalho do professor e dos que atuam na escola as possibilidades de produção de conhecimento que aí se originam, rejeitando modelos de teorização que prescrevem receitas e atribuem rótulos a estes atores 

link: https://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=vtls000316027&opt=1

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2. Escrever, inscrever, reescrever : reflexões sobre a escrita docente no Movimento de Professores da Pedagogia Freinet

Luciana Magri de Melo Munhoz

Resumo: O presente trabalho tem como tema a escrita docente e sua contribuição para a formação profissional de professores. Para tanto, a pesquisa apresenta a pedagogia Freinet e o Movimento de Professores iniciado por Freinet no início do século XX. Este Movimento está presente em mais 47 países por todo mundo e faz da escrita de seus integrantes a sua base de sustentação e permanência por tantos anos. O primeiro capítulo apresenta o Memorial de Formação da autora, que percorrerá todo o texto, tendo como fio condutor a escrita e a forma como a autora se relacionou com a escrita, desde a infância até a fase adulta e profissional. Outros episódios da minha relação com a escrita vão surgindo ao longo do trabalho. O segundo capítulo trata da vida e obra de Célestin Freinet e a criação do Movimento da Escola Moderna na França e no Brasil. É feita também a contextualização histórica e filosófica do pensamento de Freinet, bem como uma pequena investigação de como a escrita docente foi se desenvolvendo ao longo do século XX no Brasil republicano. No terceiro capítulo são apresentados os estágios feitos pela pesquisadora nas edições de duas revistas organizadas por professores do Movimento Freinet da França. Ainda neste capítulo é feita uma breve análise de uma publicação francesa e uma brasileira. O último capítulo traz a conclusão que evidencia, através da bibliografia atual, a relevância da escrita como instrumento de reflexão e legitimação da profissionalidade docente. 

link: https://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000788066

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3. Freinet e Freire: processo pedagógico como trabalho humano

Flávio Boleiz Júnior

Resumo: Esta tese é fruto de uma pesquisa mbibliográfica que investigou os trabalohos pedagógicos de Célestin Freinet - em suas atividades docentes e sua militância por uma educação popular no interior da França - e de Paulo Freire - em suas atividades de alfabetização de adultos na região nordeste do Brasil - antes do golpe militar de 1964 -, em seus trabalhos educacionais no exílio e em sua atuação como Secretário da Educação na cidade de São Paulo. Ambos desenvolveram sistemas próprios de ediucação, tendo como base a categoria trabalho e como objetivo a realização de uma Educação Popular. Freinet procurou desenvolver um modo de fazer educação primária de qualidade num meio pobre, a partir de uma concepção que colocava o educando no centro do trab alho educativo em todas as atividades escolares. Para tanto, produziu uma grande quantidade de diferentes técnicas pedagógicas, sempre focadas numa Educação do Trabalho, com resultados materiais e intelectuais úteis para a vida de cada um de seus alunos. Paulo Freire produziu metodologias e técnicas didáticas que, além de se apoiarem na importância do trabalho - como atividade transformadora do mundo e produtora de cultura que ele codificava na palavra práxis - tinham como objetivo conscientizar os educandos de sua condição de humanidade, proporcionando-lhes condições de construírem a própria libertação. Esta tese demonstra como um e outro, respeitadas as peculiaridades de seus trabalhos e dos contextos em que atuaram, ainda que se utilizando de nomenclaturas diferentes e lidando com sujeitos de idades completamente diversas, construíram práticas populares de ensino com base nos princípios de "educação e trabalho", tendo como base para suas obras o processo pedagógico enquanto trabalho humano.

Unitermos: Escola Moderna, educação libertadora, educação e trabalho, processo pedagógico, trabalho humano

link:  https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-01102012-104534/publico/FLAVIO_BOLEIZ_JUNIOR.pdf

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3. Nesta tribo cabem todos: a Escola Curumim e a inclusão escolar

Ana Flavia Valente Teixeira da Silva

Resumo: Este trabalho busca mostrar que e possível fazer uma educação de qualidade que atenda a todos os alunos, sem exceções, mostrando o cotidiano de uma escola realmente irrclusiva: a Escola Cooperativa Curumim, localizada na cidade de CarnpirrasíSP, que tem Celestin Freinet, educador francês, como norteador de suas ações educacionais. Neste estudo nos limitamos a verificar a inclusão de crianças com deficiências nas series iniciais do Ensino Fundamental, ruas faz-se necessário destacar que a inclusão nesta escola acontece em todos os setores, já que, guiada por Freínet, a escola adota e ideal de oferecer uma educação de qualidade a todos.

link: https://www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?code=000329996&opt

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4. ASSOCIAÇÃO EDUCATIVA PÉS NO CHÃO: TRAJETÓRIA INICIAL DE UMA PROPOSTA PEDAGÓGICA DE TRABALHO COOPERATIVO

Alzira Maria Quiroga Mendoza

 

Esta dissertação se inscreve na discussão dos movimentos alternativos de educação surgidos nas décadas de 60/70, no Brasil.

Ela busca reconstituir a trajetória inicial da Associação Educativa Pés no Chão, uma escola cooperativa fundada em 1978, por iniciativa de um grupo de pais disposto a romper com o modelo educacional vigente e constituir para seus filhos uma escola fundada em princípios de cooperação, solidariedade, liberdade e no trato científico da Educação Infantil.

Na reconstituição e contextualização dessa experiência, retorna a discussão dos movimentos contestatórios de educação alternativa e sua influência na mudança de paradigmas que caracteriza a educação de hoje.

Identificada com a Pedagogia Freinet, a escola enfatizou o desenvolvimento de uma pedagogia da cooperação e ajuda mútua, e de valorização do trabalho socialmente útil e afetivamente significativo.

Nesta dissertação procuramos aprofundar no estudo desta pedagogia, buscando suas raízes na educação e nas motivações daquele grupo de pais, em sua maioria, militantes de esquerda e dos movimentos sociais, ao perseguirem a utopia de instituir dentro da escola, uma ilha de convivência democrática, em tempos de regime militar.

Os resultados da pesquisa realizada evidenciam a atualidade pedagógica da proposta, da qual muitos pressupostos se inserem hoje, na pauta da renovação educacional. A pesquisa apresenta ainda a importância atribuída pelos ex-alunos, àquelas vivências de liberdade e cooperação tidas na primeira infância e vinculadas à sua passagem pela escola.

 

link: www.biblioteca.pucminas.br/teses/Educacao_MendozaAM_1.pdf

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5. A TEORIA HISTÓRICO-CULTURAL E OS PRESSUPOSTOS METODOLÓGICOS DE CELESTIN B. FREINET NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros

 

Este trabalho adveio da pesquisa de Doutorado, cujo objetivo foi compreender qual o sentido que as crianças pequenas (última etapa da Educação Infantil) atribuem à escola diante das vivências a elas oferecidas por meio de diferentes propostas pedagógicas. Para esse estudo, foi selecionado a experiência de uma escola freinetiana. Primeiramente, contextualizou-se a cultura escolar, o sentido pessoal via Teoria histórico-cultural, aspectos da teoria Freinet e, finalmente, aspectos gerais da escola pesquisada / entrevistas. As vivencias contribuem para a sua formação autônoma, crítica e participativa das crianças atrelada à produção do sentido humanizador de escola.

link: artigo flavia Freinet revista ibero.pdf (523076)

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6. PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A CONSTRUÇÃO DO

 
SENTIDO DA ESCOLA PARA AS CRIANÇAS
Flávia Cristina Oliveira Murbach de Barros
 
 

A pesquisa de Doutorado, que deu origem a esta tese, teve como objetivo principal compreender qual o sentido de escola que as crianças pequenas (última etapa da Educação Infantil – 4 e 5 anos ), que frequentam instituições escolares que utilizam práticas pedagógicas diferentes, atribuem a esses espaços. Os objetivos específicos se desmembraram em investigar como as crianças percebem a escola a partir do que vivenciam e a cultura escolar de cada escola pesquisada. Tem-se, como suporte teórico, a teoria histórico-cultural, que concebe o homem e seu desenvolvimento com base em suas relações histórico-sociais, pelas apropriações dos objetos da cultura por meio da atividade humana, em momentos e espaços específicos, durante sua trajetória de vida. A hipótese proposta é de que os sentidos atribuídos à escola pelas crianças estão atrelados às diferenças nas práticas pedagógicas desenvolvidas pelos professores, condicionadas à cultura de cada escola. O trabalho constituiu-se por pesquisa de campo, envolvendo três escolas de Educação Infantil, respectivamente, dos municípios paulistas de São Carlos, Presidente Prudente e Assis. A pesquisa de campo se dividiu em três momentos: 1) observação das atividades cotidianas de uma turma em cada escola; 2) acompanhamento e registro de dados componentes da cultura escolar de cada escola (histórico, metodologias, práticas pedagógicas, relações internas entre crianças e crianças, crianças e adultos); e 3) atividades de intervenção para a coleta de dados (entrevista individual, desenho e dramatização realizadas com as crianças). O tratamento dos dados foi realizado com

base em: descrição empírica (cotidiano das escolas e práticas pedagógicas) e análise teórica (a produção de sentido pelas crianças e a cultura escolar). As constatações apontam que as crianças das escolas pesquisadas veem esse espaço como um lugar para aprender, brincar e fazer amigos, indicando que o diferencial é a forma como esses conceitos são construídos por elas, em meio a cada cultura escolar, ou seja, quais os motivos que as levam a realizar as atividades proporcionadas a elas.

 
link: 

https://repositorio.unesp.br/handle/11449/114034
https://hdl.handle.net/11449/114034

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7. DE PORTAS ABERTAS À VIDA E À DIFERENÇA: A PEDAGOGIA FREINET E A INCLUSÃO

Gláucia de Melo Ferreira

 

Resumo: Este trabalho parte da indagação colocada à autora por sua experiência vivida no espaço escolar, ora como professora, ora como coordenadora e diretora de uma escola cuja proposta fundamenta-se na Pedagogia Freinet, sobre a dificuldade de implementar transformações mais profundas e efetivas nas práticas escolares e nas relações entre os atores da cena escolar (professores, alunos, coordenação, direção, pais) com vistas a inclusão. Discuto a problemática da inclusão e as dificuldades que esta proposta enfrenta: por mais que se tenha avançado em termos legais ou mesmo em termos da compreensão da sociedade sobre a sua importância, a diferença ¿ aquilo que justamente nos torna únicos e singulares ¿ não cabe na escola. Indago sobre o quadro situacional da maioria das escolas: seria possível trabalhar com a diferença numa instituição que se orienta para a normalização? Coloca-se então uma questão anterior: de que maneira as estruturas que a escola construiu ao longo do seu processo de formação tem contribuído para a exclusão da diferença? Para compreender as características impregnadas no modelo escolar estruturadas para o atendimento de um aluno dito "normal", buscou-se no estudo da história da institucionalização da escola as marcas que influenciam as práticas correntes ainda hoje, e que se constituíram no processo histórico, marcadas por outros contextos socioeconômicos e culturais. A pergunta formulada para orientar esta compreensão foi: como esta instituição se tornou o que ela é hoje? O estudo da História explicitou o que chamamos de pilares da escolarização: a noção de infância, o pensamento científico moderno e o capitalismo industrial. O trabalho objetivou a desconstrução destes pilares por meio das análises que autores da pós modernidade ensejam e a identificação de algumas das características que se forjaram na constituição da instituição escolar que naturalizam práticas excludentes, práticas institucionais e institucionalizadas que dificultam a inclusão. A escola inclusiva encontra entraves para se realizar em uma estrutura frontalizada, simultânea, seriada e homogênea. Da análise histórica partiu-se para a reflexão sobre a experiência vivida, usando-se a metodologia da investigação narrativa. A narrativa de episódios que marcaram a experiência da autora ensejou reflexões e permitiu extrair algumas lições sobre os próprios fazeres pedagógicos, sobre a própria precariedade do modelo escolar vigente e sobre as dificuldades para a sua transformação. A apresentação e discussão dos instrumentos da Pedagogia Freinet, que se constituíram em desafios para a prática pedagógica da autora, serviram como guia para a discussão da possibilidade de se introduzir novas formas de se produzir o espaço escolar e de se transformar as práticas tradicionais no sentido de se construir relações mais humanizadas e inclusivas para o ensino e a aprendizagem


https://repositorio.unicamp.br/bitstream/REPOSIP/305037/1/Ferreira_GlauciadeMelo_D.pdf

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8. O TEXTO LIVRE COMO INSTRUMENTO PEDAGÓGICO NA ALFABETIZAÇÃO DE CRIANÇAS

Ana Flávia Valente Teixeira Buscariolo

No presente trabalho o texto livre , instrumento pedagógico tal como proposto por Celestin Freinet, é colocado como objeto de reflexão e investigação. Para investigar tal instrumento s eu caráter pedagógico, seu uso em sala de aula, seu estatuto no processo de alfabetização busco sustentação teórica nos trabalhos do próprio Freinet e de Lev Vigotski, autores que, apesar de apresentarem percursos distintos em suas elaborações, trazem em seus constructos teóricos os mesmos pressupostos e a preocupação com a aquisição da forma escrita de linguagem pela criança. Assumindo a posição de professora pesquisadora, e utilizando sistematicamente o “texto livre” em sala de aula de primeiro ano, com crianças de seis anos ingressantes no ensino fundamental, passo a “desconfiar” desse instrumento, procurando suspender as

certezas que tinha com relação a ele. No esforço de problematização e objetivação do instrumento e de seus usos no processo inicial d e alfabetização das crianças, tomo como material empírico as produções de meus próprios alunos no decorrer dos dois primeiros anos letivos do Primeiro Ciclo, assim como relatos e registros (escritos,fotografados e filmados) de minha prática em sala de aul a. As análises explicitaram que a relação de ensino que se estabelece entre as crianças, entre professor e aluno, entre a criança e a escrita como objeto de conhecimento e meio/modo de dizer sobre o
mundo e a vida se sobrepõem ao instrumento em si. A o mesmo tempo, esse
instrumento se mostra extremamente válido e viável desde o início do processo de alfabetização, na medida em que incita as crianças a que arrisquem suas primeiras hipóteses de escrita, amplia as possibilidades para que explorem as forma s e as condições de produção e assumam a autoria de seus textos.
Palavras chave : Alfabetização; Texto livre Freinet Vigotski

Buscariolo_AnaFlaviaValenteTeixeira_M (3).pdf (11357938)

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9. PEDAGOGIA FREINET EM ESCOLAS DA REDE PÚBLICA: OS DESAFIOS DE ANDAR NA CONTRAMÃO

Ana Paula Soares da Mota

 

A Escola que chamamos de tradicional nem sempre foi assim, visto que se trata de uma instituição que sofre influência da sociedade e que se modifica com o tempo. Sendo assim, é possível e necessário fazer mudanças na Escola atual, uma escola reprodutora dos valores da sociedade capitalista como a meritocracia, a competição, a formação de alunos passivos e acríticos, o individualismo, a dominação e a exploração. Célestin Freinet buscou essa mudança, propondo uma Educação democrática e humana, com o objetivo de formar cidadãos críticos, ativos e reflexivos. A Pedagogia Freinet é baseada na livre expressão, na cooperação, na autonomia e no trabalho. Mas, como é possível trabalhar com um Pedagogia que vai na contramão do sistema capitalista em escolas públicas cuja educação está pautada no Ensino Tradicional atual? Esse questionamento levou-me a entrevistar professores que escolheram trabalhar com a Pedagogia Freinet nas redes públicas de Campinas e região, buscando saber quais são os principais desafios enfrentados por eles nesta escolha. As entrevistas mostraram um trabalho desafiador, porém possível. A quantidade de alunos por sala e a falta de parceria foram consideradas as condições mais desafiadoras para esses professores, visto que Freinet propôs salas com número reduzido de crianças e uma Educação pautada na cooperação e na coletividade.  

MotaAnaPaulaSoaresda_TCC.pdf (757897)

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10.  AVALIAÇÃO ESCOLAR E PEDAGOGIA FREINET: POSSIBILIDADE DE OLHARES

Mariana Montoro Dias

Esse trabalho nasceu de minha paixão pela pedagogia Freinte, pautado em minha prática em sala de aula, discorro sobre o tema avaliação na perspectiva freinetiana. 

DiasMarianaMontoro_TCC.pdf (2295130)